quinta-feira, 15 de julho de 2010

NOPH JPA

Noph - JPA
(Nucleo de orientação e pesquisa históricas de Jacarepaguá)
Brasões de Familias: Heráudica das familias colonizadoras de jacarepaguá:Dos séculos. XVI,XVIIe XVIII. Correias de Sá , Telles de Meneses, Barreto de Meneses,Cosme dos Reis,Alves de azevedo,Magalhães de Azevedo, Barbosa Telles, Souza Coutinho, Martins Negrão,SilveiraVilla Lobos, Macedo Freire de Azeredo Coutinho, Furtado de Mesquita de Sampaio, fernandes de Valqueire.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Genealogia e Heráldica: AZEVEDO




Azevedo: - Sobrenome  de origem geográfica, houve de várias povoações de Portugal. De um substantivo comum azevedo, derivado de um azevo, nome de árvore o qual vive hoje no diminutivo azevinho, e do sufixo coletivo- edo, plantação de azevinhos. Encontra-se, no ano de 897, na forma acineto; no ano de 1059, azinedo, e no ano de 1078 azevedo. Cortesão tirou de baix um latim ACIBETU, de acibu e manda confrontar com Azevo, nomem de uma povoação. Em espanhol acebedo, acebo ( Antenor Nascentes, Dic., II, 34) . Procedo esta familia de D. Arnaldo de Bayão (.983), de gasconha ( França), por seu descendente Pedro Mendes de Azevedo, que foi o 1° a adotar esse sobrenome, tirado da Quinta de Azevedo ( em entre Douro e Minho, Vila Real), de que foi senhor e é o solar da familia. Arnaldo morreu de uma seta no cerco de viseu ( Anuário Genealógivo Latino, I, 15). Xavier Paes Barreto, resumiu suas origens da seguinte forma: o solar dos Azevedo veio a pertencer a Paio Godo, filho de Godo Viegas, neto de Egas Gozendo, bisneto de Gozendo Araldes e trineto de Arnaldo Bayão. Tomou o nome do Solar eo perpetuou como nome de familia ( Revista Genealógica Latina, X, 57)
     
     -   No parque de Honra de Azevedo,vinhas, colinas arborizadas e uma exuberante vegetação compõem uma genuína paisagem minhota.


A honra de Azevedo.
Na Honra de Azevedo todos os volumes se impregnam de Majestade. A ampla varanda voltada a sul e ritmada por colunas de pedra neo-clássicas, proporciona calor na estação fria e sombra no Verão. Nos rés-do-chão, onde se situa a sala de jantar, as três arcadas foram abertas mais recentemente ( em cima, no alto e em baixo). Neste país onde o acolhimento é sempre uma arte, os átrios da entrada , frequentemente situados no andar nobre, estão concebidos para receber condignamente as visitas.
 Em Azevedo , as armas pintadas no centro do teto ligeiramente abobodado definem como sumptuosidade a fidalguia do dono da casa. Numa cartela, em que triunfa o rococó e o trompe - I'ceil, paira a águia da poderosa família dos Azevedos. Os grandes bancos armoriados de espaldares entalhados, mantêm-se nos seus lugares originais. Completam o conjunto objetos de arte, móveis de madeira torneados e tapetes de Arraiolos fabricados por medida.

Ao centro a águia dos AZEVEDO pintada numa cartela rococó no átrio do teto.

A Honra de Azevedo.
 Um palácio prestigioso do Minho, a Honra de Azevedo, perto de Barcelos.  ( ... ).

terça-feira, 6 de julho de 2010

Aqueduto do Telles



Desbravando as sesmarias de Jacarepaguá


As serras foram barreiras naturais no desbravamento do velho oeste carioca. Ao mesmo tempo que exótica e pitoresca, Jacarepaguá permeia-se geograficamente entre o mar e as montanhas. Desde os tempos primitivos do período pré-Cabraliano, ás batalhas indigenas no vale do Marangá ,ou piratas e corçários franceses em Jacarepaguá.Nosso bairro sempre conservou o grande bioma verde que temos. A mata atlântica sempre aguçou a curiosidade e o interesse de incontáveis viajantes e homens comuns, grandes desbravadores na busca por pau- Brasil, ou posteriormente na caça ás gemas preciosas e ouro. Tesouros e lendas resguardados em um dos bairros mais antigos do Rio de Janeiro , verdadeiras relíquias peças que compõem um importante quebra-cabeça que, com pesquisas sérias, forma um tênue mosaico do tempo que não conhecemos mais, um Rio Colonial apagado pela erosão e descuido de autoridades sem compromisso com nossa memória cultural. Um povo sem memória é um povo sem história.

E é sobre este mosaico escondido que lançamos luz. Por quase 300 anos, escondido dentro da floresta, um tesouro arqueológico soterrado por pedras e galhos, no Parque Estadual da Pedra Branca na Colônia Juliano Moreira: Um aqueduto coberto por lama e erosão, uma obra setecentista. Um perfeito complexo aqüífero, semelhante aos arcos da carioca, na lapa tão conhecido cartão postal no centro da cidade, e tem relação estreita com a história de Jacarepaguá. Segundo o relatório do Iphan, o Aqueduto vulgarmente chamado “ Arcos dos Psicopatas”, é uma relíquia arquitetônica colonial do século XVIII. A diferença entre os dois aquedutos é que nos Arcos da Carioca não houve a preservação das redes coletoras de captação de água. Em nosso bairro, a Floresta propiciou a preservação das canaletas coletoras. A obra foi realizada pelo brigadeiro Alpoim. Após o termino do aqueduto da carioca abalizado pelo Vice-Rei Conde de Bobadela(Gomes Freire de Andrade) em 1750  foi inaugurado.O então juiz de Órfão, Dr. Antonio Telles  Menezes, contratou o arquiteto para execução do aqueduto do Engenho Novo ( Atual Colônia Juliano Moreira) os reparo na casa dos Telles de Menezes, no centro do Rio foi em 1745 o velho ARCO do TELES resiste até nossos dias,joia da arquitetura colonial.Além da remodelação do Solar da familía antiga sede do antigo ENGENHO da Taquara. Ao observamos a grandiosidade dos Arcos,de volta plena com 56 metros lineares e 10 metros de altura, que é o termino do canal coletor, ou seja, a parte de ligação das canaletas de argamassa de areia, pedra, cal, e óleo de baleia.Vimos o esforço hercúleo que foi necessário, para execução dessa grandiosa obra, tendo sido precisa recorreu os outros engenhos ( Engenho da Taquara e de fora), visto que o serviço foi feito por escravos ou negros de ganho. Apenas o trecho final do aqueduto, ou seja, 7 arcos de um total de 9 foram tombados pelo IPHAN, em 1958.A jazida arqueológica do aqueduto foi registrada em1962 no cadastro Nacional de Sítio Arqueológico (CNSA) do IPHAN ou seja 100anos depois do lançamento da pedra fundamental da reedificação da capela de estilo neo-classico tardio imortalizada na pintura de Emilio Bauch ,e mantenedora da obra (AMI) e o projeto arquitetônico é de Theodoro Marx.E hoje,esta descaracterizada completamente.Podemos observar este conjunto arquitetônico em Jacarepaguá, essas joias setecentista e oitocentista incrustada na maior floresta urbana do Brasil.Parque Estadual da Pedra Branca!É JPA!

Marcos André D.C.N. De Azevedo - Historiógrafo: Pesquisador do NOPH.-JPA e RJ ( Núcleo de Orientação e Pesquisa de Jacarepaguá e Rio de Janeiro)

                                                    Tela á Óleo de Emilio Bauch (1862). Acervo do Museu Imperial (Lançamento da Pedra Fundamental da antiga Ermida, Aqueduto,e ao fundo a floresta Parque Estadual da Pedra Branca) Com a mão sob a pedra, o comendador Cosme dos Reis


Arquivo NOPH  Sec. XIX
                                     











Arquivo
NOPH 01/03/2010
Reportagem feita pelo historiador em  15/05/2010, publicado pelo jornal Jacarepaguá em Destaque,Jornal Comunitario-n:° 150 | Pagina: 4
visita ao local com a equipe do NOPH-JPA e alunos da Unesa como trabalho de hora campo ao termino da graduação.Nas ruinas do velho aqueduto,sob os arcos de verga plena.A nossa maior joia setecentista.
A equipe do S.O.S Floresta limpando as canaletas em 1986.





Visita as canaletas no dia 04/02/2000 com a equipe do IPHAN.


 O descobridor das canaletas no sitio arqueológico Colonia Juliano Moreira ( O Guardião da Floresta Parque Estadual da Pedra Branca).