segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Desbravando as Sesmaria de JPA: Bandeiras e Entradas

''MARCHA PARA OESTE ''

A civilização é como sol brilhante,
Que sai do berço das rosas do levante,
E vai sempre para oeste,o zênite atingir:  
A marcha para oeste é marcha para altura,
E' marcha para azul,para onde mais fulgura
O progresso irradiar na glória do porvir.

E tu,ó minha terra! Ò meu sertão do oeste! 
tu que és inda um botão de flor no sertão do agreste,
Hás de ser conhecida,hás de crescer e abrir!
Hésperia do Brasil !Jardim dos pomos de ouro!
Serás da nossa Pátria o mais rico tesouro,
A fama a escurecer de Golconda e de Ofir!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Engenho D'Água !


Arquivo NOPH 1990.

Um Visconde que vende seus COBRES.........


Solar dos Viscondes de Asseca, reconstruido no ínicio do século XVII, pelo general Salvador Correa de Sá e Benevides ( O velho ), restaurador de Angola, primeiro aucaide-mor do Rio de Janeiro, almirante do mar do sul, capitão-mor e governador do RJ ( 1637), falecido 01/01/1688 com 94 anos de idade. O Engenho D'Água o mais antigo da cidade do RJ ainda em excelente estado de conservação foi nobre propriedade de Fidalgos da Coroa dentre os quais o 1° Visconde de Asseca Martim Correa de Sá, e o ultimo nobre proprietário do solar foi Antonio Maria Correa de Sá e Benevides Velasco da Camara 8° visconde de Asseca. No século XIX descendentes da poderosa familia Telles de Meneses comprou o engenho d'água em 1852. Já no 3° quartel do século XIX o patriarca da familia Francisco Pinto da Fonseca Telles( Barão da Taquara) 1839/1918 , foi um dos ultimos proprietários.




- Noronha Santos ( 1876/1954) em seu livro Crônicas da cidade do Rio de Janeiro, Página: 174 diz:"Em 1940 a área total da fazenda ascendia a 15.251.630. m² , a casa do antigo solar esta situada entre as estradas doGabinal do engenho d'água e rua Egard Werneck." A ultima intervenção urbana proxima ao antigo solar sem nenhuma indentificação histórica hoje foi a construção da linha amarela, ao ir a Barra da Tijuca pela estrada Marechal Miguel Salazar Mendes de Moraes, Antigo camingo do Vice-Rei  avista-se no cume da colina nossa jóia colonial seisssentista Engenho D'Água tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artistico Nacional( IPHAN)em1938.